"No mercado há espaço para todo mundo". Em algum lugar do passado, sim, hoje, não. Quem assim pensar, naufraga no efeito Titanic provocado pelas ondas da Globalização.
Veio primeiro impacto a partir de 1990. O comerciante viu que a intensa competição seria a tônica do mercado. Iniciou paranóica maratona de cursos, programas de qualidade e outros para reestruturação do seu negócio. Hoje, é um ser cansado mental e fisicamente, já assistiu, leu, debateu, enfim, sabe de cor roteiros e opções.
Agora é hora de ir para outro estágio de consciência: a de reconhecer que após anos a nervosa competição não se acomodou, não ficou assentada num leque de concorrentes por setor da economia, conforme visão de pirotécnicos gurus que eletrizam platéias com futurologias.
A competição revela o verdadeiro capitalismo selvagem; aquele tão falado nas brigas político-ideológicas virou capitalismo diplomático. Ficou apertado o espaço para as lojas diante do volume da concorrência. Estão aí em notável pique a invenção e a compactação tecnológica; o acesso generalizado às máquinas, produtos, transportes e créditos; comércio informal como escape para o desemprego; necessidade relativa de estrutura e pessoas para lidar com tecnologia. Esse conjunto é amarrado pelo preço menor e consumidor mais preocupado com o bolso do que com a questão legal ou altíssima qualidade.
Elefantes viram lebres e lebres viram elefantes: multinacionais pressionam com as suas marcas, lojas rechaçam com marcas próprias ou paralelas. O mercado vira-mexe nas oscilações de natalidade e mortalidade comercial. Quem lança produto exclusivo em certa região deve capitalizar ao máximo em menos tempo, pois pode deixar de sê-lo ainda durante a comemoração dos lucros. Esta competição tem como palco um país de economia emocional. Portanto, não há mais tempo para se dedicar a demoradas reflexões, estudos de cenários etc, fica repetitiva a maioria dos cursos de motivação e programas organizacionais. A demora é o que o buliçoso concorrente precisa para tomar o seu lugar.
Agora é usar a experiência para ações fortes já!. Canalizar energia, ver o que falta no coração da empresa e agir sem tolerância. Avaliar com praticidade: ir fundo ao comportamento do cliente, debater com equipe (visão interna) e fornecedores (visão externa), ver atitudes essenciais às batidas do coração. Se for o caso, lidar com consultores ágeis, estrategistas na sistematização da empresa para manter vendas e adaptá-la à competição sem limites.
Este é o desafio a ser tratado com decisão e inteligência para garantir a maior preferência (fidelidade só na ilha da fantasia) de um cliente cheio de opções, exigente e... sem dinheiro. Incorpore o refrão de Geraldo Vandré antes que seja tarde: "...esperar não é saber/quem sabe faz a hora/não espera acontecer..."
José Renato de Miranda
rdemiranda@consultoriadeimpacto.com.br
www.consultoriadeimpacto.com.br / www.empresafamiliarconsultoria.com.br
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